2012: Na perspectiva de um caminho que possibilite a qualidade na Educação; na escola Burity.

A Escola Municipal Profº Luiz Gonzaga Burity, inicia o ano letivo de 2012, com o desenvolvimento de dois distintos e importantes projetos; "Aprender a fazer cultura e Esporte na Escola" - com aulas extra classe de canto, música, dança, teatro, futsal e vôlei, este projeto visa uma melhor interação do aluno com a escola, com o aprender.
Já o Projeto "Aprendendo e ensinando: o conhecimento em construção", é uma atividades parceira do projeto citado inicialmente, mas se resume ao princípio do ensinar a ler, escrever e contar. Coloca o aluno diretamente ligado ao conhecimento teórico científico. Este espaço permitirá que o aluno participante vença as problemáticas evidenciadas no primeiro momento do projeto, e identificados na Provinha Burity. Veja informações em link abaixo...

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

QUE COR REPRESENTA MELHOR OS CONCLUINTES NO ANO LETIVO DE 2012 - ESCOLA BURITY:

       

Para a festa de concluintes da Escola Burity precisamos escolher uma cor para a turma, a escolha precisa ter a participação de todos. Assim, você que faz parte desta família faça a sua escolha na enquete. Para ajudar colocamos abaixo o significado das cores segundo o endereço:http://www.euroresidentes.com
Leiam e votem!




O significado do verde

O verde tem uma forte afinidade com a natureza e nos conecta com ela, nos faz empatizar com os demais encontrando, de uma forma natural, as palavras justas.
É a cor que procuramos instintivamente quando estamos deprimidos ou acabamos de viver um trauma. O verde nos cria um sentimento de conforto e relaxação, de calma e paz interior, que nos faz sentir equilibrados interiormente.
Meditar com a cor verde é como tomar um calmante, para as emoções.
O verde escuro representa o princípio da morte e é indescritível. É a negação da vida e da alegria.
O verde lima ou o verde oliva podem ter um efeito prejudicial, tanto fisicamente como emocionalmente.
Quando se juntam o verde e o amarelo, podem despertar sentimentos de inveja, ressentimento e posse.

Palavras chaves da cor verde: natureza, harmonia, crescimento, exuberancia, fertilidade, frescura, estabilidade, resistência. Verde escuro: dinheiro.

O significado do vermelho

O vermelho simboliza o poder, é a cor que se associa com a vitalidade e a ambição.
O vermelho contribui também para a confiança em si mesmo, a coragem e uma atitude otimista ante a vida.
É uma cor que também tem seu aspecto negativo, e pode expressar raiva. Se estamos rodeados de muito vermelho, pode influir-nos negativamente e deixar-nos irritáveis, impacientes e inconformistas.

As palavras chave da cor vermelha são: atração, amor, paixão, desejo.
O significado das cores índigovioleta , LILÁS roxo

Estas cores têm um profundo efeito sobre a mente e são utilizadas pelos psiquiatras para acalmar e tranquilizar os pacientes que sofrem problemas mentais e nervosos.
Ditas cores equilibram a mente e ajudam a transformar as obsessões e os medos.
O índigo é uma cor muito poderosa para a psique. Está associado com o funcionamento do cérebro e é um estimulante para a imaginação e a intuição. Também é um forte sedante.
O violeta e o roxo são cores de transformação do mais alto nível espiritual e mental, capazes de combater os medos e contribuir para a paz. Elas têm um efeito de limpeza para os transtornos emocionais. Também nos conectam com os impulsos musicais e artísticos, o mistério, a sensibilidade, a beleza e os grandes ideais - inspirando-nos sensibilidade, espiritualidade e compaixão.
O violeta pode exercer fortes influências. No entanto, as pessoa que se sentem atraídas por ele devem ter cuidado para não se deixar levar e viver num mundo de fantasia.
A cor roxa está associada com a proteção psíquica.

Palavras chaves do índigo, violeta OU LILÁS e roxo: sabedoria, criatividade, independência, dignidade, serenidade, mudança, transgressão.

O significado do azul


O azul é uma cor fresca, tranquilizante  que se associa com a parte mais intelectual da mente, assim como o amarelo.
O azul representa a noite.
O azul-marinho nos faz sentir descontraídos e calmos,como o imenso e escuro mar durante a noite.
O azul claro e o azul-celeste nos fazem sentir calmos e protegidos de todo o alvoroço das atividades do dia. Também é aconselhável contra a insônia.
O escuro azul da meia-noite age como um forte sedativo sobre a mente, permitindo-nos conectar com nossa parte feminina e intuitiva. Mas demasiado azul escuro pode produzir depressão.
O azul ajuda a controlar a mente, a ter clareza de idéias e a ser criativo.

Palavras chaves da cor azul: estabilidade, profundidade, lealdade, confiança, sabedoria, inteligência, fé, verdade, eternidade. Azul-marinho: conhecimento, o mental, integridade, poder, seriedade. Azul claro: generosidade, saúde, cura, frescor, entendimento, tranqüilidade.

Por; Glaucileide Oliveira

segunda-feira, 15 de outubro de 2012


Parabenizo a você professor que magnificamente vem contribuindo para formação do jovem soledadense - a você que faz a família "Escola Burity".

Como companheira de vocês no dia dia escolar vivencio as frustrações e angustias, no entanto, aproveito esta data para dizer que nada é em vão, nossa missão sempre valerá apena, pois nela também temos realizações e alegrias.

Para nós a esperança nunca acaba, e em respeito a esta esperança passo para parabenizar e desejar muitas felicidades a todos em sua carreira profissional.

FELIZ DIA DOS PROFESSORES!!!

SORRIA

charles chaplin

Ei! Sorria... Mas não se esconda atrás desse sorriso...
Mostre aquilo que você é, sem medo.
Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu.
Viva! Tente! A vida não passa de uma tentativa.
Ei! Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos.
Não feche os olhos para a sujeira do mundo, não ignore a fome!
Esqueça a bomba, mas antes, faça algo para combatê-la, mesmo que se sinta incapaz.
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distancia, e sim, uma aproximação.
Aceite! A vida, as pessoas, faça delas a sua razão de viver.
Entenda! Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove.
Ei! Olhe... Olhe a sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz hoje?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Ei! Não corra. Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você.
Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga.
Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute! Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você.
Ei! Ouça... Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante.
Suba... faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo,
Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida.
Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar.
Ei! Você... não vá embora.
Eu preciso dizer-lhe que... te adoro, simplesmente porque você existe.

ABRAÇOS;

GLAUCILEIDE OLIVEIRA

quinta-feira, 19 de abril de 2012

APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS, RESULTADOS E OBJETIVOS:

Projeto: Aprendendo e ensinando: o conhecimento em construção. Provinha Burity e suas finalidades:

Método estratégico para controle dos níveis de aprendizagem dos 6°s anos:


1.      Pré matrícula/ Data proposta: 20 de novembro a 10 de dezembro (matriculam-se todos os alunos da rede Municipal e Estadual interessados em estudar na Escola Burity).


2.      Teste de Português e Matemática/ Data proposta: 22 de dezembro (O objetivo do teste é identificar os níveis de aprendizagem dos alunos desta modalidade de ensino nas disciplinas críticas “Português e Matemática”).


3.      Gráfico de problemáticas/ Período: janeiro de 2012. (O objetivo do gráfico é traçar a partir do resultado do IDEB 2,8, uma linha de metas e estratégias para, em parceria com a Secretaria de Educação, desenvolver um Plano de Ação)


4.      Gráfico de ambientes e áreas a considerar/ Período: janeiro de 2012. ( Traçar gráfico com notas específicas de cada instituição de ensino, exemplo: ALUNOS DO JUVINA-ALUNOS DO IBIAPINA-ALUNOS DO BURIRY NOVATOS-ALUNOS DO BURITY VETERANOS.

Na escola Burity todos os alunos do 6ºs anos farão o teste, mesmo que sejam candidatos a aprovação, pois o gráfico também deve especificar os níveis dos alunos ingressantes e concluintes desta série.


5.      Plano de ação/ Período: Janeiro de 2012: O plano de ação deve ser elaborado em parceria com a Secretaria da Educação, participam desta elaboração os professores das disciplinas críticas, direção e coordenação da escola. O Plano de Ação deve combater efetivamente os problemas apresentados nos gráficos, apontando medidas de intervenção no processo de ensino e aprendizagem.


6.      Desenvolvimento e Monitoramento/ Período: A partir de fevereiro de 2012: Esta etapa visa à aplicação do Plano de Ação, bem como, o acompanhamento das fases de aplicação das metas e estratégias.


7.      Avaliação/ Período: Bimestral para o ano de 2012: A avaliação consiste em analisar, no perfil dos alunos participantes deste programa, os níveis pelos quais os mesmos evoluíram.


Plano de ação inicial:
Meta:
1.      Combater as dificuldades dos alunos nos conhecimentos básicos, referentes às disciplinas de Português e Matemática.
Estratégia:                      
1.      Aulas de reforço para os 6ºs anos com foco nas disciplinas de Português e Matemática.

Problemática

Na prova específica para a disciplina de Português, identificau-se, como prioridades, problemas referentes à INTERPRETAÇÃO, ENCADEAMENTO LÓGICO NAS SEQUÊNCIAS TEXTUAIS, INADEQUAÇÕES ORTOGRÁFICAS E ESTRUTURAÇÃO GRÁFICA.
Já na prova específica para a disciplina de Matemática, os problemas evidenciados foram: INTERPRETAÇÃO, RACIOCÍNIO LÓGICO, COMPETÊNCIA MATEMÁTICA PARA AS QUATRO OPERAÇÕES – TABUADA.



ESTADO DA PARAÍBA
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOLEDADE
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E EJA PROFESSOR LUIZ GONZAGA BURITY

TEMA :
Aprender a fazer Cultura e Esporte na Escola.

JUSTIFICATIVA:
 A Cultura e o Esporte sempre se fizeram presentes no cotidiano da Escola Burity, no entanto, não se especifica nesta realidade a efetiva consistência pedagógica de acepção aos sujeitos nela existente.
O projeto ‘Aprender a fazer Cultura e Esporte na Escola’ surge como instrumento pedagógico de intervenção na prática destas duas categorias do nosso currículo, a Cultura e o Esporte, bem como o combate a evasão. Além disso, observamos nisto a possibilidade do trabalho com temas interdisciplinares como: Convivendo com as diferenças, Questões de gênero, Violência, Drogas e Saúde.
Voltado para a implantação de Escolinhas de vôlei, futsal, música, canto, dança e teatro o projeto viabiliza um atrativo pedagógico importante e homogêneo no contexto cotidiano da instituição, possibilitando aos alunos a capacidade de desenvolvimento de competências e habilidades que vão além do que o currículo atual da escola propõe.

OBJETIVO GERAL:
·         Viabilizar a implantação de escolinhas de vôlei, judô, karatê, futsal, handball, canto, dança e teatro como atrativo pedagógico da escola.

OBJETIVO ESPECÍFICO:
·         Criar espaços físicos para o desenvolvimento de atividades que possibilitem o desenvolvimento de práticas  esportivas e culturais.
·         Combater a evasão.
·         Trabalhar com a transversalidade.

METODOLOGIA:
O projeto visa de início a inscrição dos alunos interessados em participar de alguma modalidade da escolinha. Após a formação das turmas, será iniciado o processo de introdução dos conhecimentos básicos, a partir disto, os integrantes das escolinhas se aperfeiçoarão com o objetivo de integrarem uma seleção de alunos representantes da escola em competições.   

RECURSOS:
Recurso/espaços físicos:
·         Adquirir um ambiente adequado para a prática dos esportes: Vôlei, futsal.
·         Adquirir um ambiente adequado para prática das atividades de dança, canto, teatro e música.
Recursos/humanos:
·         Contratar profissional responsável pelas turmas de dança.
·         Contratar profissional responsável pelas turmas de canto e música.
·          Contratar profissional responsável pelas turmas de esportes: Vôlei e futsal.

Recursos/materiais:
·         Adquirir 5 padrões para a turma de vôlei.
·          Adquirir 2 padrões personalizados para o time profissional (Vôlei).
·         Adquirir 5 padrões para a turma de futsal.
·          Adquirir 2 padrões personalizados para o time profissional (futsal).
·         Adquirir  100 metros de tecidos variados para confecção de roupas  dos grupos de dança.
·         Adquirir 50 metros de tecidos variados para confecção de roupas do grupo de canto.
·         Adquirir 100 metros de roupa para confecção do figurino do grupo de teatro.

CRONOGRAMA/desenvolvimento em 2012:
Matricula: Janeiro e fevereiro .
Contratação de profissionais compra de material e adequação de espaços físicos: janeiro e fevereiro.
Divisão e organização das escolinhas: Março.
Inicio das e desenvolvimento atividades: abril/dezembro.
Formação de equipes e alunos representantes da escola em competições: Junho
Organização de jogos internos e apresentações culturais: junho/agosto.
Participação de eventos em outras comunidades: setembro/novembro.
Avaliação dos resultados: Dezembro.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Provinha Burity para alunos do 6º ano.

           Com o objetivo de combater os altos níveis de reprovação, e também a evasão nas turmas de 6º ano, a Escola Burity desenvolveu um projeto que visa a aplicação de um teste " Provinha Burity para Alunos do 6º ano.
           O exame é o primeiro passo de várias ações elaboradas neste projeto, ele busca o conhecimento aprofundado sobre o nível em que se encontra estes alunos, além disso, partirá dele as propostas de conteúdos e de estratégias de ensino, assim será mais prática a identificação de problemas relativos a aprendizagem, bem como, o trabalho e apoio a estudantes que apontarem necessidades de uma atenção especial.
         A prova foi realizada no dia 22 de dezembro e terá seu resultado publicado em fevereiro de 2012. A provinha foi um sucesso os pais e os estudantes estavam entusiasmados e se comportaram como estivessem realizando uma prova de vestibular. Foi maravilhoso vivenciar este momento!
Postamos o modelo da provinha aplicada e o gabarito:

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

De educador para educador.

Por:  Neumanne  Nery

         Devemos promover espaços diferentes de aprendizagens, sair das quatro paredes escolares, desafiar nossos educandos vindo a explorar suas inteligências, talentos e capacidades, que por muitas vezes preferem a internet, às ruas, os desafios cotidianos extra sala de aula, e, estão esperando que os desafiemos com atividades diferentes, inovadoras e dinâmicas e serem protagonistas dessas atividades. São importantes os livros, o quadro e o giz e/ou lápis? Sim, são! Mas, esses recursos por si só são insuficientes, cansativos e entediantes.
        Paulo Freire em seu livro Pedagogia da Autonomia questiona: “Por que não discutir com os alunos a realidade concreta que se deva associar a disciplina cujo conteúdo se ensina, a realidade agressiva em que a violência é a constante e a convivência das pessoas é muito maior com a morte do que com a vida? Por que não estabelecer uma necessária “intimidade” entre os saberes curriculares fundamentais aos alunos e a experiência social que eles tem como indivíduos? Por que não discutir as implicações políticas e ideológicas de um tal descaso dos dominantes pelas áreas pobres da cidade? A ética de classe embutida neste descaso? A escola tem alguma coisa a ver com isso? A escola não tem partido e/ou não deve ter partido, ela tem que trabalhar os conteúdos associando-os ao  cotidiano dos alunos. Aprendidos, estes operam por si mesmos”(1996, p.33-34).
Eduardo Chaves fala bem em seu texto “Educação Orientada para Competências” e “Currículo Centrado em Problemas, sobre ao que me refiro, quando digo que nossos educandos são inteligentes e capazes e que precisam ser desafiados e protagonistas de aprendizagens diversas, reforçando também as palavras supracitadas por Freire. Gostei muito do texto e por isso fielmente o reproduzo neste espaço. O Eduardo Chaves diz: “Nossa educação hoje, e por um bom tempo, não tem sido orientada para o desenvolvimento de competências e habilidades nos alunos, mas, sim, para a absorção, por parte deles, de conteúdos informacionais: fatos, conceito e procedimentos. Os currículos utilizados nesse tipo de educação, por sua vez, são centrados, não na análise e na tentativa de solucionar problemas, mas em disciplinas, que são o repositório dos conteúdos informacionais mencionados, e que, em geral, são apresentadas aos alunos de forma abstrata, totalmente desvinculada dos problemas fundamentais que um dia levaram o ser humano a se interessar por esse tipo de questão. Assim, a aprendizagem dos alunos é caracterizada como a absorção dos conteúdos informacionais das várias disciplinas que compõem o currículo, e espera-se que essa aprendizagem seja o resultado mais ou menos automático de um ensino que, o mais das vezes, não vai além da mera apresentação de parte dos conteúdos a serem absorvidos – a outra parte ficando por conta dos livros didáticos, cuja leitura também se espera que vá redundar em aprendizagem (i. e., na absorção dos conteúdos informacionais que foram lidos).
Quando se afirma que a escola precisa encontrar novas formas de ensino e aprendizagem, se deseja sobreviver os momentos difíceis que atravessa não se tem em mente apenas aperfeiçoar as atuais formas de ensino e aprendizagem, torná-las mais eficientes e, ao mesmo tempo, como se fosse possível, mais agradáveis. O que critica é o próprio modelo, ou paradigma de aprendizagem, e, conseqüentemente de ensino, que hoje impera. Conseqüentemente, é preciso “virar as costas de ponta cabeça’ recomeçar do zero.
É interessante notar que o modelo ou paradigma que hoje é hegemônico não possui fundamentação teórica ou justificativa séria. Quando as coisas são colocadas nestes termos, poucos são os que explicitamente endossam a tese de que educar é ensinar às crianças os fatos, os conceitos e, se for o caso, os procedimentos envolvidos nas várias disciplinas: história, geografia; ciências ou, especificamente, biologia, física, química; matemática; filosofia; língua materna; uma língua estrangeira. Esse modelo ou paradigma foi se infiltrando na escola, e acabou alcançando condição de hegemonia, apenas porque é mais fácil de ser colocado em prática do que as alternativas. Na realidade, ele contradiz virtualmente tudo o que sabemos sobre o que é que motiva as crianças a aprender e como elas de fato aprendem.
Não se pode ignorar que antes de entrar na escola a criança aprende uma quantidade enorme de coisas: aprende a diferenciar a suas impressões sensoriais e a identificar objetos e pessoas; aprende a pegar e a manipular objetos; aprende a ficar de pé e eventualmente a andar; aprende a pegar e a manipular objetos; a ficar de pé e eventualmente a andar; aprende a gostar de determinadas coisas e a não gostar de outras, desenvolvendo nítidas preferências; aprende a responder adequadamente ao contato de terceiros (conhecidos ou estranhos); aprende a identificar sons, em especialmente os sons da fala humana; aprende primeiro a expressar o que deseja através de gestos e sinais, a aprender a imitar gestos e sons e, eventualmente, aprende a falar; aprende a se alimentar sozinha; aprende a controlar sua bexiga e seus intestinos; aprende que não deve fazer determinadas coisas; aprende a demonstrar carinho e a agredir os outros, quando contrariada; aprende eventualmente a identificar símbolos, desenhos, sons e mesmo palavras escritas com seus referentes – e assim por diante. Algumas crianças aprendem até mesmo a ler e a escrever virtualmente sozinhas. Outras crianças aprendem a se locomover, sem se perder, em espaços relativamente complexos- como um sítio ou mesmo as ruas de uma grande cidade.
Registre-se, porque de fundamental importância, que nenhum desses aprendizados envolve a absorção pura e simples de informação – em todos eles o essencial é o desenvolvimento de competências e habilidades – sensório-cognitivas, psicomotoras, emocionais e sociais (interpessoais). Registre-se ainda que em nenhum desses casos haja um processo de ensino formal e institucionalizado: a criança aprende observando, imitando, e respondendo a intermitentes intervenções (estimulações ou provocações, no bom sentido) daqueles que compartilham o seu mundo.
Além do mais, aprender todas essas coisas dá grande prazer às crianças – sua curiosidade inata as torna automotivadas e em nenhum momento o aprendizado lhes parece doloroso ou entediante. Aprender é parte de sua vida – na verdade, a parte principal da sua vida. Brincar, para elas, é aprender, e aprender é brincar. Por fim, ajudar as crianças a aprender essas coisas todas é um processo relativamente simples – até as pessoas mais simples, sem educação geral e sem formação especializada na área de pedagogia da pré-escola, conseguem ajudar a criança nesse processo alegre de aprendizado.
Se, ao entrar na escola, o aprendizado subitamente se torna aborrecido e mesmo sofrido para as crianças, isto parece ser muito mais por falha da escola do que das próprias crianças – pois nada fundamental se altera nelas, além do fato de que seu aprendizado agora deve se processar principalmente no ambiente organizado e estruturado da escola, que altera drasticamente a natureza do processo de aprendizagem”.
Acredito que, se a escola se organizar com aulas diferenciadas, dinamicas, iniciadas entre as quatro paredes e complementadas com outros fazeres pedagógicos, o estimulo e as surpresas serão diversas. As inteligências são múltiplas e isso é fator relevante quando promovemos ambientes estimuladores carregados de gente que faz e acontece.
Utópica? Sim, sou! Mas utópica no sentido de sonhar e acreditar que juntos faremos a diferença,  mesmo que a longo prazo, não importa, o importante é sonharmos juntos porque assim esse sonho se tornará real.
Finalizo este texto citando o querido e imortal Educador Paulo Freire (reforçando o texto "Paulo Freire, defensor da justiça e do professor...) que me estimula a sonhar e não desistir de lutar por um mundo melhor e em seguida um comentário sobre o seu livro.
“...Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que-fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não  conheço e comunicar ou anunciar a novidade... “
“... se nunca idealizei a prática educativa, se em tempo algum a vi como algo que, pelo menos, parecesse com um que-fazer de anjos, jamais foi fraca em mim a certeza de que vale a pena lutar contra os descaminhos que nos obstaculizam de ser mais. Naturalmente, o que de maneira permanente me ajudou a manter esta certeza foi a compreensão da História como possibilidade e não como determinismo, de que decorre necessariamente a importância do papel da subjetividade na História, a capacidade de comparar, de analisar, de avaliar, de decidir, de romper e por isso tudo, a importância da ética e da política.
É esta percepção do homem e da mulher como seres “programados, mas para aprender” e, portanto, para ensinar, para conhecer, para intervir, que me faz entender a prática educativa, como um exercício em favor da produção e do desenvolvimento da autonomia de educadores e educandos. Como prática estritamente humana jamais pude entender a educação como uma experiência fria, sem alma, em que os sentimentos e as emoções, os desejos, os sonhos devessem ser reprimidos por uma espécie de ditadura reacionalista. Nem tão pouco jamais compreendi a prática educativa como uma experiência a que faltasse o rigor em que se gera a necessária disciplina intelectual.
Estou convencido, porém, de que a rigorosidade, a séria disciplina intelectual, o exercício da curiosidade epistemológica não me fazem necessariamente um ser mal amado, arrogante, cheio de mim mesmo. Ou, em outras palavras, não é minha arrogância intelectual a que fala de minha rigorosidade científica. Nem a arrogância é sinal de competência nem a competência é causa de arrogância. Não nego a competência, por outro lado, de certos arrogantes, mas lamento neles a ausência de simplicidade que, não diminuindo em nada seu saber, os faria gente melhor. Gente mais gente”.(1996, p.32 e 164-164).
“Na busca permanente de aprendizado, poucas vezes encontramos textos apropriados como este. Nele Paulo Freire nos ensina a ensinar partindo do ser professor. Numa linguagem acessível e didática ele reflete sobre saberes necessários à prática educativo-crítica fundamentados numa ética pedagógica e numa visão de mundo alicerçadas em rigorosidade, pesquisa, criticidade, risco, humildade, bom senso, tolerância, alegria, curiosidade, esperança, competência, generosidade, disponibilidade... molhadas pela esperança. Comentário de Moacir Gadotti sobre o livro Pedagogia da Autonomia – saberes necessários à prática educativa.
Consciente da minha imperfeição jamais perderei a esperança em viver a cada dia um novo dia e busco companhias de pessoas críticas, pesquisadoras, humilde, de bom senso, tolerante, alegre, curiosa, esperançosa, competente, generosa, imperfeita, mas com disponibilidade para ajudar, para educar com vontade, paciência, determinação e acima de tudo também molhadas pela esperança. Um abraço. Neumanne Nery.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Paulo Freire, defensor da justiça e do professor...

Por : Glaucileide Oliveira
Se faz fato que Paulo Freire não é visto com bons olhos por muitos professores licenciados e até mesmo por alguns pedagogos, relatos de que a teoria é uma, e a prática é outra, se tornam atualmente um símbolo marcante nos discursos de expressão quando em debate se enfoca a realidade atual das salas de aulas. É possível ouvir:
  Seria bom Paulo Freire na minha sala!
As teorias de Paulo Freire não servem!
Paulo Freire não ministra aulas aqui!
Paulo Freire só veio para dificultar nosso trabalho!
Mesmo entendendo que o professor hoje enfrenta muitos desafios, e as suas angustias reverenciam um pedido de socorro em prol da educação, é preciso enxergar que há equívocos nos discursos a cerca das teorias freirianas. O teórico em questão tornou-se não só na história, mas também na prática um grande contribuidor e conquistador de vitórias em defesa do professor e do próprio sistema de ensino. Para muitos defensor da justiça!
Paulo Freire foi professor e secretário de educação, nestas práticas, sempre fez valer suas teorias, algo que merece respeito de todos os seus correlegionários (profissionais da educação). 
O texto abaixo resume alguns dos seus pensamentos, conquistas e ideais, deste modo, comente após a leitura sua opinião a respeito deste grande educador . 



Paulo Freire: o educador-pedagogo;

É atuando no mundo que nos fazemos. Por
isso mesmo é na inserção no mundo e não na
adaptação a ele que nos tornamos seres
históricos e éticos, capazes de optar, de
decidir, de romper (Freire. 2000: 90).
Paulo Reglus Neves Freire, conhecido no Brasil e no exterior somente como Paulo Freire, nasceu em Recife, Pernambuco, estrada do Encantamento, nº 724, em 19 de setembro de 1921. Filho de Joaquim Temístocles Freire e Edeltrudes Neves Freire, menino pobre, que aprendeu a ler e escrever em casa, com sua mãe, na sombra de uma mangueira, com palavras do seu mundo, tendo  o chão como quadro-negro e gravetos como giz (Freire. 2001: 15). 
Paulo Freire iniciou sua trajetória como educador muito cedo.  Foi diretor e, em seguida, superintendente do setor de Educação e Cultura do SESI (Serviço Social da Indústria), em Pernambuco, durante 10 anos (1947/1957).  Ao sair da prisão, após ficar detido 75 dias, durante o golpe militar, em 1964, precisou exilar-se no exterior, ficando 15 anos fora do país. Ao retornar ao Brasil, assumiu a Secretaria da Educação de São Revista Eletrônica “Fórum Paulo Freire” Ano 1 – Nº 1 – Julho 2005
Paulo, tendo como meta prioritária, educar para a libertação. Em 1993 foi incluído na lista dos candidatos ao Premio Nobel da Paz, assessorou governos de diversos países da América Latina, Ásia e África.   Paulo Freire acreditava na educação dialógica entre a leitura e a mudança da sociedade, convivendo com o antagônico e dialogando com o diferente. Acreditava, também na educação recíproca em que educador e educando ensinam e aprendem mutuamente. A metodologia freireana tinha como meta educar homens e mulheres no seu contexto histórico, com palavras do seu meio e significado para os educandos.  Quando se dirigia aos educadores, chamava a atenção para que esses oportunizassem uma educação prazerosa, em que o educando fosse participante do processo do conhecimento e não mero receptor de conteúdos. A prática do ensino dos conteúdos jamais poderá ser desvinculada do ensino  do pensar certo. Deve, também, promover a desacomodação, pois a acomodação é a expressão da desistência da luta pela mudança e a liberdade, segundo ele, é um parto doloroso (Freire, 1987:35).
Como prova da sua eterna indignação com as injustiças sociais, na última entrevista que concedeu à TV PUC, poucos dias antes da sua morte, já doente, Freire disse:
Eu morreria feliz se visse o Brasil, em seu tempo histórico,
cheio de marchas.  Marchas dos sem escola, marcha dos
reprovados, marcha dos que querem amar e não podem, marcha
dos que se recusam a uma obediência servil, marcha dos que se
rebelam, marcha dos querem ser e estão proibidos de ser... As
marchas são andarilhagens históricas pelo mundo.
 
Principais Características do pensamento de Paulo Freire
O pensamento freireano surge da sua percepção do ser humano e do mundo. Vê no homem e na mulher seres de relações que respondem aos desafios para criar e recriar um mundo de cultura adaptando-o as suas necessidades.
 Freire era um educador comprometido com a educação popular e a definia como um espaço de mobilização, organização e capacitação científica e técnica, em que o conhecimento do mundo é feito através das práticas do homem, de acordo com as suas necessidades de sobrevivência no meio em que vive. Segundo ele, educação popular e mudanças sociais andam juntas. Revista Eletrônica “Fórum Paulo Freire” Ano 1 – Nº 1 – Julho 2005
 Uma entre tantas características do pensamento desse educador nasce da sua prática, tendo como princípio as experiências,  surpresas, alegrias e tristezas do cotidiano. O meu ponto de vista é dos “condenados da terra”, o dos excluídos (Barreto, 1998:53).  Criticava a malvadeza do neoliberalismo possuidor de uma ideologia fatalista em que não permite aos desvalidos da sorte, o sonho e a utopia como fomentadores da esperança.   Freire é considerado o filósofo inaugural da pedagogia crítica. Na Pedagogia crítica a evolução progressista do pensamento educacional, como revolucionário, nunca abandona o sonho de uma transformação radical do mundo. Ele não concebia a idéia de diálogo na ausência  dum profundo amor pelo mundo e pelas pessoas.  Freire vislumbrava a emancipação dos homens e mulheres através da educação. Para ele, educar significava conscientizar as pessoas do direito de dizerem a sua palavra e do seu papel de fazedores da própria história em  lugar de ficarem como meros espectadores. 
Ele acreditava também na educação recíproca em que educador e educando ensinam e aprendem constantemente. Só educadoras e educadores autoritários negam a solidariedade entre o ato de educar e o ato de serem educados pelos educandos (Freire,
2001:27).
 Para Freire educação é o compromisso do profissional desta área em fazer dela um instrumento de mudança na sociedade, através da reflexão e da ação do educando.  A qualidade que Freire considerava fundamental no educador era gostar da vida.
Pregava uma pedagogia democrática, reveladora das injustiças das mentiras ideológicas em que o educando tinha o dever de brigar pelo direito de participar da escolha dos conteúdos aprendidos por ele. Via o amor como uma tarefa do sujeito, portanto não acreditava na educação sem amorozidade. 
  Quanto à utopia que Freire cita tantas vezes em sua obra, evoca uma ação cheia de esperança histórica. Uma ação crítica como possibilidade humana para, através da educação, concretizar uma mudança social radical e libertadora rompendo com o sistema opressivo objetivando a transformação da realidade. Utopia é prospectiva do que ainda não existe e que impulsiona o homem em direção à luta por um futuro mais humano visando à integração da própria consciência a consciência do outro. A educação é uma busca que pressupõe esperança. Não há educação sem esperança. Foi com esse Revista Eletrônica “Fórum Paulo Freire”
Ano 1 – Nº 1 – Julho 2005 Pensamento inovador que Freire contribuiu para a educação no mundo e, principalmente, a brasileira. 

 Contribuição do pensamento de Paulo Freire à educação brasileira
Um dos principais objetivos do Plano Nacional de Educação é a melhoria da qualidade do ensino, cuja meta somente será viável através da valorização do magistério. Essa intenção estende-se à formulação das propostas e projetos pedagógicos das escolas, dos conselhos escolares quanto à elaboração do plano de carreira e da remuneração dos educadores. 
Formar mais e melhor os profissionais do magistério é apenas uma parte da tarefa. É preciso criar condições que mantenham     o entusiasmo inicial, a dedicação e a confiança nos resultados do trabalho pedagógico... Salário digno e carreira de           magistério entram, aqui, como componentes essenciais para a                     
Qualificação do ensino (PNE, 2001:137).
Um dos maiores desafios do Plano Nacional de Educação se refere à qualificação dos educadores e, para isso, é preciso que o Poder Público se mobilize no sentido de tornar viável a solução desse problema. A implantação de políticas públicas na formação inicial e continuada dos professores é uma das condições para o avanço e para o desenvolvimento científico e tecnológico do país uma vez que a produção de conhecimentos depende do nível de qualidade na formação dessas pessoas.
 Tendo em vista a melhoria da qualidade do ensino necessária ao acesso da cidadania e a inserção nas atividades produtivas indispensáveis ao crescimento constante do nível de vida da população nacional exige um comprometimento da nação nesse sentido, uma vez que os educadores exercem um papel fundamental no processo educativo. 
 Já a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, se refere à formação de professores da seguinte forma: educação continuada para os profissionais da educação de todos os níveis, promovida pelos sistemas de ensino, valorizando estes educadores e assegurando-lhes, de acordo com os termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério, o aperfeiçoamento profissional continuado inclusive com licenciamento periódico remunerado, piso salarial e condições adequadas de trabalho para este fim. Revista Eletrônica “Fórum Paulo Freire”
Ano 1 – Nº 1 – Julho 2005.
A progressão funcional se baseará na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho dos educadores, com períodos reservados para estudos, planejamento e avaliação, inclusos na carga horária com condições adequadas de trabalho. 
É de fácil percepção os pressupostos defendidos por Paulo Freire na legislação brasileira. A sua contribuição torna-se evidente na preocupação demonstrada com a formação permanente dos educadores, valorização do magistério público, salários mais justos aos profissionais da educação, espaços físicos mais adequados, etc..

Teste seletivo e de sondagem para alunos do 5º ano que desejam estudar na escola Burity em 2012.



A Escola Municipal de Ensino Fundamental e EJA Profº Luiz Gonzaga Burity em parceria com a Secretaria da Educação do Município de Soledade iniciará o ano letivo de 2012 com ações pedagógicas de combate à dificuldade de aprendizagem.
Os índices de reprovação e evasão nos 6ºs anos veem preocupando e nos inquietando a algum tempo, diante dos resultados apresentados no Índice de desenvolvimento da educação (IDEB), e ainda, no desenvolvimento e rendimento escolar dos alunos nos últimos anos, enxergamos a necessidade de um trabalho sistemático e eficaz que possibilite ao corpo de profissionais da Escola Burity a identificação do problema e de suas causas bases. Assim, diante de dados concretos traçaremos um sistema de metas e estratégias no ensino e nas atividades pedagógicas desenvolvidas em 2012, bem como, nos anos consecutivos.
Como processo inicial a este trabalho será feito no período de 28 de novembro a 15 de dezembro de 2011 a pré-matrícula, caso seja desejo do aluno cursar o 6º ano nesta instituição de ensino em 2012. Também devem  se submeter a este processo os alunos concluintes do 6º ano na escola.
Os estudantes devem na segunda etapa deste processo se submeter a um teste de classificação que será realizado no dia 22 de dezembro. O aluno receberá no ato da matrícula um cartão que indicará o dia, o horário, a sala e o local de realização da prova. Os responsáveis e pais de alunos não devem deixar de realizar neste período a matrícula dos seus filhos, também é importante a realização do teste, os estudantes não devem perder. 
Contamos com sua participação e sabemos que sem você não poderemos fazer melhor, ou caminhar em busca de melhores resultados, a escola sem a comunidade não faz educação, nem se completa em sua função social. Participe!